quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dois momentos em que me sinto Walter White

Não, eu não produzo metanfetamina ou qualquer outro tipo de droga, nem se quer sou boa em química. Também não tenho câncer e nem acho que vou morrer logo. Não sou internacionalmente conhecida, nem querem me matar por alguma atitude minha. Também não matei ninguém, nem nunca cheguei perto de fazer uma bomba ou comprar uma arma. Não cortei meu cabelo até ficar careca. Tampouco uso óculos. Não sou conhecida por meu apelido fodão. Nem por nenhum apelido. Não quebrei o vidro do meu carro um milhão de vezes. Infelizmente não fiquei rica de repente. Então, em que momentos me sinto como Walter White?

1. Teve aquela vez do meu sonho, onde me senti morrendo igual a ele, com um tiro, no meio de uma felicidade momentânea. E acordei pensando na mesma música que tocou no instante em que ele morreu (Baby Blue, Badfinger).

2. E todos os dias em que eu tenho aula e vou cantarolando loucamente A Horse With No Name do America no meu carro, sem ligar com o que as pessoas nos carros ao lado ou os pedestres podem estar pensando. Acho que tá ok, nunca fui internada em um hospício por isso.


You see I've been through the desert on a horse with no name
It felt good to be out of the rain
In the desert you can remember your name
'Cause there ain't no one for to give you no pain
La, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la ♫

Já podem me chamar de Heisenberg, bitches.

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